Foi observando as aberturas de lagoas e pesquisando as diversas tentativas em todo o mundo de criar ondas perfeitas para o surf, que o surfista Mauricio Andrade teve a idéia de desenvolver uma estrutura removível, que instalada no fundo do mar, seria capaz não só de gerar ondas surfáveis mas também de balneabilizar a praia no trecho onde fosse instalada. O projeto de Mauricio foi criado a partir das experiências sem sucesso realizadas na Austrália através da colocação de sacos de areia no fundo do mar, que funcionavam no começo, mas que logo se desmanchavam em função da ação das marés.
Então Mauricio pensou numa estrutura sólida, oca, que pudesse ser instalada no fundo quando inundada e retirada com a injeção de ar, no caso de impactos ambientais, sendo este o grande diferencial do projeto com relação aos demais.
Mauricio Andrade teve a idéia, criou a empresa Aaram – recifes artificiais móveis, patenteou a idéia, incubou a empresa na Coppe UFRJ e por anos tentou, sem sucesso, implantar o projeto na Praia Campista em Macaé, em função de ser uma praia de tombo, onde as ondas quebram na areia.
Ele diz que se o fundo móvel fosse instalado na Praia Campista, além de proteger a orla nos períodos de ressaca, a praia seria balneabilizada, mansa junto à areia com ondas perfeitas quebrando mais atrás, além de servir como atrator pesqueiro.
O tempo passou e o projeto foi desenvolvido estando em teste em algumas praias do Rio de Janeiro. Quanto à Praia Campista, Mauricio confessa ser a praia onde gostaria de ver o fundo artificial funcionando, e que ainda não desistiu da idéia, estando em busca de parceiros para que um dia a Praia Campista se transforme numa referência do surf mundial.
Um comentário:
Eu vi a apresentacao desse projeto e acho ele meio sem fundamento, eh um projeto muito arriscado. Para a execucao de um projeto desse porte seria necessario uma modelagem com dados reais e estudo do fluxo de areia na regiao pr evitar um desastre ambiental.
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